Deus Pai e Seu Filho, Jesus Cristo
Primeiro Dever - “Crer em Deus Pai e no Deus Filho de Deus”.
Deus Pai
No topo da hierarquia celestial, temos Deus Pai, o Deus Invisível, Ser Divino Eterno, Onipotente, Onipresente e Onisciente, que sempre existiu, sem princípio ou fim.
(Mateus 23:9; João 1:26, Mateus 5:48; João 14:23; João 10:29-30; Efésios 1:3; 1 João 4:14; 1 Timóteo 6:14-16; 1 João 4:12; 1 João 1:18)
O Filho de Deus, Jesus Cristo
Ainda na condição de ser divino, possuindo a mesma natureza de Deus Pai, temos Jesus Cristo, o Filho de Deus, não um ser criado, mas gerado de Deus Pai, sendo também Deus.
(1 João 5:1; Salmos 2:7; Mateus 16:16; Romanos 9:5; Atos 5:31; Salmos 45:6,7; I João 5:20; Judas 1:4; Salmos 110:1; Lucas 24:34, 36, e 44; 1 João 4:14,15; João 17:1; João 17:1; João 17:24; João 20:17; Miquéias 5:2; Isaías 44:6; 1 João 1:3; João 14:11)
Foi com Jesus, e por intermédio d’Ele, que Deus Pai, no Princípio, criou tudo que existe: o universo, nosso mundo, todos os seres, inclusive o ser humano, conforme sua imagem e semelhança.
(Gênesis 1:1, Gênesis 1:2, 6, Gênesis 3:22,23, João 1:1 a 4; I João 2:14; Hebreus 1:1,2; Jeremias 27:4,5).
“O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro - um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. [...] João 1:1 e 2. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza, caráter, propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. [...] Isaías. 9:6 […] Miquéias. 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: "O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas obras mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo". Prov. 8:22-30. O Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas, ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele." Col. 1:16. [...] O Filho, o Ungido de Deus, "a expressa imagem de Sua pessoa", o "resplendor da Sua glória", "sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder", tem a supremacia sobre todos eles. "Um trono de glória, posto bem alto desde o princípio" (Heb. 1:3 e 8), [...] Jeremias. 17:12. [...] O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para, em sua presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e mostrar a relação que Este mantinha para com todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do Pai, e a glória do Ser eterno, existente por Si mesmo, rodeava a ambos. Em redor do trono reuniam-se os santos anjos, em uma multidão vasta, inumerável - "milhões de milhões, e milhares de milhares" (Apoc. 5:11), estando os mais exaltados anjos, como ministros e súditos, a regozijar-se na luz que, da presença da Divindade, caía sobre eles. Perante os habitantes do Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo, o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade. O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criação de todos os exércitos do Céu; e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na criação da Terra e de seus habitantes. Em tudo isto, porém, não procuraria poder ou exaltação para Si mesmo, contrários ao plano de Deus, mas exaltaria a glória do Pai, e executaria Seus propósitos de beneficência e amor.” Patriarcas e Profetas Pág. 35 e 36.
“Cristo, o amado Filho de Deus, tinha preeminência sobre todo o exército angelical. Ele era um com o Pai, antes que os anjos fossem criados. [...] O grande Criador convocou os exércitos celestiais para, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a multidão celestial de santos anjos reunida ao redor. O Pai então fez saber que, por Sua própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra do Pai. Seu Filho foi por Ele investido com autoridade para comandar os exércitos celestiais. Especialmente devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na projetada criação da Terra e de cada ser vivente que devia existir sobre ela. O Filho levaria a cabo Sua vontade e Seus propósitos, mas nada faria por Si mesmo. A vontade do Pai seria realizada nEle”. História da Redenção Pág 13 - Ellen G. White.
“No princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação. Foi Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. "Ele converteu o mar em terra firme." Sal. 66:6 "Seu é o mar, pois Ele o fez." Sal. 95:5. Foi Ele quem encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai.” O Desejado de Todas as Nações pág 20
Foi por meio d’Ele que Deus Pai se revelou ao mundo, sendo Jesus a imagem do Deus Invisível. Ele veio a este mundo como homem, habitou entre nós, morreu como sacrifício em nosso lugar, e ressuscitou para subir aos céus, de onde um dia voltará.
(João 1:14; Filipenses 2:5 a 11; Hebreus 1:1-10; Colossenses 1:14,15; João 1:18)
“Desde os dias da eternidade o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai; era "a imagem de Deus", a imagem de Sua grandeza e majestade, "o resplendor de Sua glória". Foi para manifestar essa glória que Ele veio ao mundo. Veio à Terra entenebrecida pelo pecado, para revelar a luz do amor de Deus, para ser "Deus conosco". Portanto, a Seu respeito foi profetizado: "Será o Seu nome Emanuel." Isa. 7:14.” O Desejado de Todas as Nações pág 19.
“Jesus poderia ter permanecido ao lado do Pai, usando a coroa e as vestes reais, mas por amor a nós trocou as riquezas do Céu pela pobreza da Terra. Ele escolheu renunciar ao posto de Supremo Comandante e a adoração dos anjos que tanto O amavam. Escolheu trocar a adoração dos seres celestes pela zombaria e desprezo de homens ímpios. Por amor a nós, aceitou uma vida de privações e uma morte vergonhosa.” Vida de Jesus pág 15
Por que devemos crer em Deus Pai e em Jesus?
Ambos, Deus Pai e Seu Filho, Jesus Cristo, são os únicos seres divinos aos quais se deve direcionar a adoração. Reconhecê-los, crer nEles e seguir Sua Vontade é a melhor manifestação da gratidão aos seres que nos criaram, nos amam e sabem o melhor para todos nós. (João 17:3; João 20:29; Hebreus 11:6)
Crer em Deus e em Jesus são requisitos para a Salvação. (João 5:24; João 3:16; João 3:36; Atos 16:30-31; 1 João 5:10-13; Marcos 16:16; Romanos 10:9-10; João 1:12)
Crer em Jesus nos capacita a fazer a obra do Senhor e a receber o Espírito Santo. (João 6:28-29; João 14:12; João 7:37-39)
Mas apenas crer “de boca para fora” não é suficiente. A verdadeira crença é acompanhada da obediência a Deus .(Tiago 2:19-24; João 14:15; Mateus 7:21)